terça-feira, 21 de julho de 2015

um resumo mais detalhado de uma automação residencial.

A idéia da “Casa do Futuro” remonta do século 20, quando surgiram os primeiros eletrodomésticos nos Estados Unidos com a promessa de poupar o tempo das pessoas executando tarefas rotineiras do lar. Nos dias atuais, a principal questão em pauta aborda a necessidade de se interconectar tais eletrodomésticos em rede de modo a permitir seu monitoramento e comando remoto. [6] Essa nova abordagem surge com a Automação Residencial e vem apresentando inúmeros benefícios quando comparamos os sistemas eletrônicos e eletromecânicos integrados com os sistemas isolados, de eficiência limitada [6]. Isso é claramente percebido pelo fato de que os sistemas atuando separadamente pressupõe a existência de infra-estruturas dedicadas. Além disso, a redução no consumo de recursos, como água e energia elétrica, bem como a provisão de segurança e conforto aos usuários, proporcionados com a utilização de sistemas de ambientes inteligentes integrados apresentam-se como atrativos indispensáveis perante as novas exigências do mercado de consumo residencial. O desenvolvimento e implantação desses novos sistemas, no entanto, apresenta severos desafios, presenciados na extrema complexidade de implementação das funcionalidades requeridas por tais sistemas, que devem ser sensíveis ao contexto e à presença das pessoas, proporcionar o acesso à informação em todos os lugares, de maneira pervasiva, bem como possibilitar uma interação natural com o usuário [7]. Tudo isso, de modo que a eletrônica e os componentes envolvidos estejam para o usuário como um plano de fundo, de modo a priorizar-se, no primeiro plano a interação social e o bem estar e conforto dos indivíduos. Nesse sentido, torna-se necessário ao profissional da área de Automação Residencial a dentenção do conhecimento das diversas tecnologias que serão envolvidas nesses sistemas para que elas sejam combinadas de maneira otimizada, visando atender satisfatoriamente às funcionalidades a que se propõe. O objetivo desse trabalho é realizar uma explanação dos conceitos 2. AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO A Automação Residencial se fundamenta na integração dos sistemas constituintes de uma residência, como por exemplo seus eletrodomésticos, equipamentos de áudio, vídeo e informática, persianas, portões e portas automáticas, dentre outros, que são os sistemas autônomos, presentes hoje em dia nas residências. Dessa forma, o termo Automação Residencial, também denominada Automação Doméstica ou Domótica, representa a utilização de processos automatizados em casas, apartamentos e escritórios [2]. Tais conceitos ainda são vistos com certo ceticismo, sendo apresentados como futuristas. O artigo de opinião “Estamos preparados para a automação residencial?”, escrito por José Roberto Muratori, membro fundador da AURESIDE, ilustra bem essa situação. Segundo ele, as estatísticas apontam que apenas uma parcela de 10 a 15% dos indivíduos consideram-se receptivos as novas tecnologias. Nesse sentido, é ressaltada a necessidade de o projetista de automação residencial possuir, além do conhecimento técnico necessário, informações que caracterizem a aceitação dessa tecnologia pelos usuários [3]. Assim, a preocupação em se desenvolver tecnologias que permitam uma interação natural com o usuário passa então a ser essencial, visando proporcionar uma maior confiabilidade. Além disso, com o novo despertar do interesse das pessoas pela tecnologia, proporcionado com o advento dos computadores pessoais e da Internet [6], a utilização dessas novas tecnologias no ambiente doméstico vem sendo cada vez mais adotadas. Segundo TEZA [2], “Nos Estados Unidos, são aproximadamente  5 milhões de residências automatizadas e um mercado de US$ 1,6 bilhão de dólares em 1998 à US$ 3,2 bilhões para o ano de 2002 e previsão de 10,5 bilhões em 2008. No Brasil, segundo a AURESIDE, estima-se um potencial de 2 milhões de residências apenas para o estado de São Paulo e faturamento de US$ 100 milhões em 2004.” [2] OLIVEIRA [1], enfatiza que os controles e processos presentes no ambiente da residência inteligente devem ser unificados, proporcionando a execução automática de tarefas diárias e precauções, como fechamento de janelas e irrigação de jardins. Para tanto, a implementação de um ambiente inteligente deve observar diversos novos fatores .que terão implicações diretas no projeto das construções residenciais, como: • A organização dos sistemas de informática; • Os sistemas de gerenciamento da residência; • A configuração das redes interna e externa de comunicações; • Adaptação aos vários moradores; • Conexão com serviços públicos de telecomunicações; • Proporcionar flexibilidade; • Introdução de novos equipamentos e dispositivos, que demandaram novos paradigmas de organização dos espaços interno e externo. É interessante fazermos um comparativo entre as principais características da infra-estrutura dos ambientes domésticos atuais, sem automação residencial, com as novas tendências e propostas surgidas com o advento da automação residencial. As tabelas 1 e 2, a seguir caracterizam essas duas situações possibilitando tal comparação [1]. Situação Atual Consequência Instalações independentes Multiplicidade de redes e cabos Redes incompatíveis Manutenção cara e complicada, dependência do fornecedor Falta de uniformidade Impossibilidade de automatização global Equipamentos limitados Dificuldade para integrar novos serviços e interligar redes, ampliação do uso de “adaptadores”, obsolecência em curto prazo Tabela 1 - Situação atual da infra-estrutura doméstica [1] Situação Proposta Consequência Automação de Residências Maior conforto e automatização de serviços Integração dos serviços Barateamento dos equipamento e Integração dos serviços Barateamento dos equipamento e processos Centralização de sistemas Simplificação da rede Conexão com redes externas (internet e dedicadas) Comando remoto, utilização de conteúdo digital sob demanda Monitoramento remoto de pessoas e equipamentos Facilidade de integração de novos equipamentos e serviços, rapidez no envio de alarmes, homecare Eletrodomésticos inteligentes Acesso à informação de qualquer ponto da casa, diminuição do tempo de procura de defeitos, economia de energia Auditoria e controle de gastos Melhoria no funcionamento de sistemas, administração da residência, constante supervisão do conjunto Tabela 2 - Infra-estrutura doméstica com automação residencial [1] 2.2. SUBSISTEMAS DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL Como vimos, o ambiente de uma “casa inteligente” apresenta diversos subsistemas, que deverão ser integrados e possuir um controle unificado. Isso vêm sendo proporcionado devido à rápida evolução de produtos e equipamentos eletrônicos e da informática, concretizada no desenvolvimento de sistemas residenciais integrados, que podem controlar cortinas e persianas, áudio, vídeo, som ambiente, TV por assinatura, segurança (alarmes, monitoramento, CFTV), iluminação, climatização e telefonia, dentre outras utilizadades. Na figura a seguir, podemos ter uma ideia da variedade desistemas que podem coexistir nesse ambiente integrado. [8] v1. Irrigação de jardim (horários programados e sensores de umidade); 2. Cabeamento estruturado (dados, voz e imagem); 3. Circuito fechado de TV; 4. Controle de acesso (biometria, cartões de proximidade, tags para veículos); 5. Controle de iluminação; 6. Controle de utilidades; 7. Controle de monitoramento de elevedores; 8. Controle de monitoramento de medições (gás água e eletricidade); 9. Controle e monitoramento do sistema de climatização; 10. Entretenimento; 11. Redes de dados condominial; 12. Sistema de detecção e alarme de incêndio; 13. Sistema de segurança. Nas sessões a seguir, são descritos alguns dos principais sistemas que estão dentre os mais empregados atualmente no âmbito da automação residencial. 2.2.1. SISTEMAS DE SEGURANÇA A concepção dos sistemas de segurança no âmbito da automação residencial se configura na implementação de um monitoramento e vigilância eletrônica no ambiente residencial. Com isso, objetiva-se proporcionar segurança e conveniência à residência e seus moradores. Os sistemas de segurança e alarme também integram-se ao sistema de controle, incluindo o CFTV (circuito fechado de TV) com câmeras monitoradas remotamente, sensores de presença, alarmes, controle de acesso, acionamento de portas e portões e ativamento de funções da casa por meio da internet ou do celular. Além disso, o sistema de segurança pode estar integrado com um sistema de detecção de incêndio ou de vazamentos de gás, por exemplo. 2.2.2. ENTRETENIMENTO O sistema de entertenimento engloba o controle das funções e equipamentos de áudio e vídeo distribuídos. Assim, existem aplicações voltadas ao controle de hometheater, integrando todos os comandos de áudio e vídeo (DVD, TV, CD player, videokê, iPOD, dentre outros), permitindo que tais equipamentos sejam controlados através de interfaces integradas com apenas um único toque na tela de um iPAD que funciona como controle universal da casa, por exemplo. Além disso, é possível também a automatização de zonas de som ambiente em diferentes regiões e cômodos da casa, reproduzindo fontes de áudio a partir de servidores de música ou aparelhos de som. 2.2.3. CONTROLE DE ILUMINAÇÃO São sistemas que podem prover diversas funções e controles para a iluminação da residência, podendo acentuar os detalhes arquitetônicos de uma sala ou criar um cenário específico, seja romântico ou festivo. Além disso, a iluminação da casa pode ser programada para ligar e desligar automaticamente, fazendo com que a casa parece ocupada mesmo na ausência de seus proprietários, protegendo assim contra a invasão de intrusos. Outro fator relevante no controle de iluminação é a possibilidade de economia de energia proporcionada pela regulação da intensidade da luz conforme a necessidade (dimerização). Esses sistemas podem ainda estar integrados ao sistema de entretenimento, proporcionando a iluminação correta para cada caso, como : assistir a um filme no telão, ouvir música, dentre outros. Existem vários tipos de sistemas de iluminação, sendo o mais simples chamado de sistema powerline, ou X-10, o qual utiliza a própria rede elétrica para acionar pontos de iluminação e tomadas. Para tanto, utiliza uma tomada especial, que substitui as tomadas convencionais, ou um módulo externo que é plugado às tomadas. Nesse sistema, cada módulo recebe um endereço digital que será utilizado pelos controladores para identificar cada um dos módulos emitindo para eles os sinais  de controle necessários. Sistemas de iluminação mais sofisticados podem incluir ainda timers ou sensores de luz solar, permitindo que as lâmpadas sejam acesas conforme um horário programado ou quando a luz solar for insuficiente. 2.2.4. HOME-OFFICE O home-office se configura na prática de trabalhar em casa, tendo como suporte um potencial escritório na residência a fim de realizar, no todo ou em parte, as tarefas do trabalho sem a necessidade de deslocar-se até o escritório da empresa. Atualmente, utiliza-se o termo “teletrabalho” (teleworking) para denominar esse tipo de atividade. Nesse sentido, se insere a criação de uma rede doméstica, integrando serviços de telefonia e redes, interconectadas com redes externas para o recebimento de serviços como Internet, TV a cabo e telefone, bem como proporcionando uma infra-estrutura adequada, interligando computadores, impressoras, aparelhos de fax, telefone, dentreoutros. Para isso, existem novas tecnologias em desenvolvimento e sendo aperfeiçoadas, como a PLC (Power Line Communication), VoIP (Voz sobre IP), dentre outras. 2.2.5. CLIMATIZAÇÃO Esse sistemas deve proporcionar o controle da climatização do ambiente (aquecedores e condicionadores de ar) através de comandos integrados ao sistemas de comando central. Dessa forma, deve possibilitar o acionamento ou desligamento automático desses equipamentos também de maneira programada em horários definidos e, até mesmo, permitir seu controle remotamente através da própria Internet ou do celular. 2.2.6. CONTROLE DE PORTAS E CORTINAS O objetivo desse sistema é proporcionar conforto e comodidade ao usuário, permitindo a utilização de funções como o acionamento remoto para abertura e fechamento de cortinas, persianas e portas. Além disso, a integração desse sistema ao controle central pode ainda possibilitar a detecção de janelas ou portas abertas durante a ausência do proprietário na residência, informando-o o acontecido por meio do celular com o envio de imagens do local garantindo também questões de segurança. 2.2.7. UTILIDADES Aqui podemos citar a automatização de diversas atividades rotineiras de uma residência, como: acionamento de bombas e limpeza da piscina e caixa d'água, controle de sauna, irrigação automática do jardim, sistemas de aspiração central à vvácuo, monitoramento de medições (água e gás), dentre outras aplicações. 2.3. O PROJETO INTEGRADOR A constante evolução tecnológica, bem como o crescente aumento nas exigências dos consumidores demandam profundas mudanças no tratamento dos projeto de instalações elétricas dentro do novo paradigma residencial. Apesar de o ritmo de adoção dessas novas abordagens acontecer normalmente de maneira lenta, já verificamos uma imposição, pela necessidade, da aplicação dessas mudanças no cenário da indústria imobiliária [5]. Não podemos deixar de ressaltar a enorme importância do lado formal e normativo do projeto de instalações elétricas, tal qual conhecemos nos dias de hoje. Entretanto, nos últimos anos, a forma desse projeto sofreu poucas alterações nos últimos anos , não se mostrando suficiente para o cenário em que nos encontramos atualmente. “Fazer os cálculos de carga elétrica, para dimensionamento e aprovação da entrada de energia, cuidar da proteção dos circuitos, elaborar o melhor encaminhamento da fiação em função de determinada arquitetura, tudo isso responde pelo formalismo de um projeto convencional. No entanto, as exigências de um imóvel moderno vão muito além.” [5] Deve-se então observar que no âmbito da Automação Residencial, as exigências dos imóveis modernos estão muito mais além, constituindo-se de sistemas de segurança, telecomunicações, entretenimento, dentre outros já citados nas seções anteriores, que devem ser idealizados e projetados visando sua integração. Dessa forma, é notória a dependências desses sistemas com relação à instalação elétrica, tanto com relação à sua alimentação, como também pelo surgimento de novas interfaces, obrigando o projetista a desenvolver uma visão sistêmica e integrada para que possa garantir uma solução otimizada [5]. Além disso, para que se tenha um bom aproveitamento dos recursos empregados nesse novo projeto, deve-se levar em consideração a escalabilidade do sistema, prevendo e permitindo futuras expansões da rede, com a adição de novos equipamentos e atualização de aplicações e softwares. O projetista, então, deve conhecer bem as diversas tecnologias existentes, de modo a elaborar o ambiente adequado para cada caso. [1] As soluções irão variar desde a implementação em obras de uma casa em construção ou em casas já construídas, podendo-se, por exemplo, ser preferível a utilização de sistemas cabeados, normalmente mais baratos, no primeiro caso, enquanto no segundo, a utilização de dispositivos sem fio seja preferível, evitando reformas na estrutura já existente. [1] Segundo OLIVEIRA [1], “Nos Estados Unidos, acredita-se que o investimento em sistemas de automação residencial corresponda em média a 10% do custo total da obra, com um retorno em médio prazo na forma de racionalização dos serviços de manutenção e economia nos gastos com energia, água e gás, na ordem de 30%.” [1] Devemos ainda considerar que no ambiente doméstico são necessárias interfaces e sistemas muito amigáveis, simples de manusear e flexíveis para se ajustarem às necessidades dos usuários. Isso aumenta o grau de dificuldade da implementação de sistemas residenciais, uma vez que sua concepção traz essa variável subjetiva adicional, evidenciada na relação do usuário com a tecnologia [5]. Podemos entender o fluxo de projeto integrado para uma residência elucidando sua relação com os chamados projetos básicos, os quais geram projetos específicos, que num ambiente de automação residencial, devem estar integrados, conforme ilustra a figura abaixo:O projeto de automação tratado no diagrama acima consiste na integração dos demais projetos, sendo tal questão tratada no mercado comumente dessa maneira. Assim, percebe-se que o projeto de integração somente deve ser iniciado após a definição dos demais projetos específicos, havendo, entretando, uma realimentação ocasionada pela solicitação, pelo projetista de automação, de adição de novos complementos e mudanças necessárias nos conceitos inicalmente estabelecidos [5]. De acordo com MURATORI [5], as fases de um projeto integrado podem ser enumeradas como segue: 1. Desenho da infra-estrutura: distribuição e dimensionamento de conduítes, caixas de passagem, quadros de distribuição e demais conexões entre os sistemas; 2. Compatibilização: eliminação de sobreposições ou redundâncias relativas aos aspectos dos diversos sistemas envolvidos no projeto integrado; 3. Detalhamento da fiação e cabeamento: especificação das características técnicas do cabeamento especial necessário ao projeto; 4. Planilhas de cargas automatizadas: listagem dos equipamentos e itens que serão incluídos na “automação” do imóvel, para um correto dimensionamento do sistema de automação e seus acessórios; 5. Especificação de equipamentos: os equipamentos locados no projeto, bem como as características técnicas e especificações gerais desses equipamentos, devem ser listados no memorial descritivo que acompanha o projeto;6. Detalhamento das funcionalidades: descrição das funções executadas pelos equipamentos escolhidos, funcionando como “manual do usuário” para consultas e manutenção futura do sistema; 7. Programação: muitas vezes não é atribuição do projetista, podendo ser delegada a um profisisonal mais familiarizado com determinados equipamentos. Nas seções seguintes, abordaremos alguns aspectos importantes que estão sendo incorporados aos novos projetos. 2.3.1. TOPOLOGIA DA INSTALAÇÃO Como se trata de um sistema onde os componentes estão integrados de modo a operar em conjunto, nem sempre tais equipamentos ou sistemas apresentam os mesmos requisitos de topologia e meio físico. Assim, deve ser levada em consideração a escolha de uma topologia suficientemente flexível para que ela possa agregar outras topologias por meio de simples remanejamentos de cordões de manobra e tipos de cabos que possam vir a ser utilizados por certas aplicações mais exigentes em termos de largura de banda [9]. Tendo utilizado convencionalmente um conceito de anel, a topologia de uma instalação residencial está migrando para um conceito de estrela, seguindo às tendências do conceito de rede já habitual no mundo corporativo. Essa maneira de dispoição da instalação utiliza um nó central, onde estão agrupados os serviços de dados, voz e imagem do imóvel. Desse modo, a central recebe os serviços das concessionárias e, por meio do cabeamento apropriado, distribui os sinais entre os aposentos através de ligações ponto-a-ponto [5]. Essa configuração proporciona a maior flexibilidade na configuração e uso dos serviços proporcionando maior facilidade na expansão dos sistemas, permitindo que outras topologias possam ser empregadas a partir dela. Isso mostra-se necessário quando notamos, por exemplo, que a rede de computadores da residência geralmente emprega uma topologia em estrela, enquanto alguns circuitos de sensoriamento e controle utilizam topologias em barramento ou anel. A figura a seguir ilustra os diferentes tipos de topologias físicas utilizadas em sistemas de automação residencial [5, 9]: Figura 3 - Topologias de distribuição de sinais elétricos em sistemas de automação residencial. [9]Pode-se perceber que a adoção dessa nova topologia, ocasiona uma significativa mudança na distribuição elétrica, sendo necessário a realização de uma redistribuição de toda a fiação da casa, já que os aparatos elétricos e de iluminação agora estarão sob o comando de uma central de automação. Com a nova configuração, os chamados “retornos”, que permitem o controle de diversas funções da casa, deverão ser levados ao quadro central de automação, de onde a instalação elétrica da residência será controlada por software [5]. 2.3.2. INFRA-ESTRUTURA A implementação de um projeto de automação residencial pressupõe uma infraestrutura de cabeamento capaz de atender às necessidades mencionadas anteriormente ao longo desse trabalho. Para tanto, alguns fabricantes estão trabalhando no lançamento de produtos que permitam o envio de sinais de controle aos dispositivos da casa, bem como a transmissão de dados entre computadores através da própria rede elétrica. Nesse sentido atuam as tecnologias X-10 e PLC, sendo a primeira um protocolo de comando remoto designado para comunicações entre transmissores e receptores X- 10. Enquanto a segunda é utilizada para transmissões de longa distância entre computadores como, por exemplo, permitir o acesso à Internet através da rede elétrica [1]. Apesar das vantagens com relação à utilização da infra-estrutura da rede de distribuição elétrica para a transmissão de dados, como baixo custo e, no caso de residências já construídas, o fato de se evitar a realização de reformas. Tais tecnologias possuem baixas taxas de transmissão quando comparadas a outras, como as redes telefônica e sem fio [2]. Uma outra solução para a implementação da infra-estrutura no projeto de automação residencial se constitui da utilização de sistemas de cabeamento estruturado no projeto. Tais sistemas de cabeamento embasam-se em padrões e normas, permitindo a utilização de um único meio físico comum, adequadamente organizado, para o transporte de sinais de TV, telefonia, Internet e compartilhamento de dados e recursos em geral [2]. As principais normas relacionadas ao projeto de cabeamento estruturado são: • Norma ANSI/TIA/EIA 570-A. (Padrão para cabeamento residencial de telecomunicações); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.1. (Requerimentos gerais do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2. (Componentes UTP do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3. (Componentes ópticos do cabeamento estruturado); • Norma ISO/IEC 11801. (Especificações de sistemas de cabeamento estruturado) • Norma Técnica NBR 14565. ABNT. (Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada). A figura a seguir, adaptada de MURATORI [5], ilustra diferenças entre um processo elétrico convencional, um projeto feito exclusivamente para automação e, por último, o chamado projeto híbrido, que permite uma implantação parcial da automação, ou ainda a implantação futura sem necessidades de intervenção na estrutura física do telecomunicações); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.1. (Requerimentos gerais do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2. (Componentes UTP do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3. (Componentes ópticos do cabeamento estruturado); • Norma ISO/IEC 11801. (Especificações de sistemas de cabeamento estruturado) • Norma Técnica NBR 14565. ABNT. (Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada). A figura a seguir, adaptada de MURATORI [5], ilustra diferenças entre um processo elétrico convencional, um projeto feito exclusivamente para automação e, por último, o chamado projeto híbrido, que permite uma implantação parcial da automação, ou ainda a implantação futura sem necessidades de intervenção na estrutura física do imóvel. Figura 4 - Diferenças entre Instalação elétrica convencional, automatizada e híbrida. [5] Uma notável diferença verifica-se no fato de o interruptor convencional ter sido substituído pelo pulsador, que transmitirá informação em pulsos (pré-codificados ou não) através de um cabeamento lógico até a central de comando, que está localizada no quadro de automação [5]. Uma interessante alternativa de menor custo, embora de desempenho inferior,vem sendo empregada por profissionais da área nos casos em que a utilização de um sistema automatizado apresenta um custo final de implantação que o inviabiliza. Essa alternativa se constitui na utilização de relés de impulso ou telerruptores no lugar da central de automação. Esse tipo de solução permite que, caso se viabilize a utilização da central de comando, a infra-estrutura empregada já esteja pronta para receber tal central [5]. 3. CONCLUSÃO A automação residencial se apresenta na atualidade como uma revolução nos ambientes domésticos por incorporar esse novo conceito de integração entre os diversos equipamentos e dispositivos de uma casa numa única central de comando. Apesar do ceticismo que ainda existe por parte dos consumidores, pode-se perceber que cada vez mais a sociedade e usuários demandam por soluções de automação em suas residências com vistas à automatização de pequenas tarefas diárias e repetitivas, aumento da segurança e entretenimento. Dessa forma, percebe-se aí um crescente mercado consumidor, que ainda encontra-se dando passo iniciais aqui no Brasil. Mas a dificuldade de implantarem-se tais sistemas não se configura somente em questões de mercado. A própria heterogeneidade dos equipamentos envolvidos, cada um utilizando diferentes padrões, se mostra um fator que contribui para a complexidade desses sistemas, que demandam projetos flexíveis, bem como a compreensão, por parte do projetista, de uma vasta gama de diferentes tecnologias. Com isso, podemos concluir que a automação residencial se configura num desafio do presente, devendo prover ao usuário interfaces amigáveis e descomplicadas, como também disponibilizar a informação e possibilidade de controle da residência a partir de qualquer lugar, através da Internet, de modo a utilizar a eletrônica como “plano de fundo” para colocar em primeiro plano a sociabilidade e bem-estar do usuário.

mais sobre cerca elétrica residencial.

Cerca elétrica é usada para por limites a passagens de pessoas ou animais a um certo recinto proibido, são muito usadas em muros ou grades. As residências utilizam muito este método da cerca elétrica como  medida de segurança evitando assim furtos. A cerca elétrica dispara 60 pulsos de tensão elétrica por segundo, seu disparo elétrico pode chegar até 10.000 mil volts.

A cerca elétrica tem uma vantagem, ela tem uma tensão altíssima, mas não mata devido a sua corrente elétrica ser muito baixa, o máximo que ela pode  causar é um pequeno desconforto que são: Dores e algumas queimaduras na vítima. A cerca elétrica vem acompanhada  de um dispositivo de alarme, se caso um de seus fios forem danificados, no caso cortados este alarme dispara soando um som sonoro altíssimo. A outra vantagem de se usar a cerca elétrica é que mesmo com a falta de energia a mesma continua funcionando através de uma baterias, a manutenção de uma cerca elétrica deve ser feita para garantir um bom funcionamento do dispositivo de segurança. Agora vou ensinar como montar uma cerca elétrica residencial; Primeiro passo para montar uma cerca elétrica: Calcular o comprimento e a largura do terreno, assim teremos o número de hastes que devemos usar. Nota: A distância máxima entre hastes e de 3 metros. Divide o comprimento e a largura do terreno por 3 Ex: Se seu terreno mede 120 metro = 120/3 , 120 dividido por 3.
Segundo passo: Fixar as hastes nas exigências do muro ou grade usando buchas de fixação, chumbadores ou solda, use o que der mais certo com a suas necessidades.
Terceiro passo: Depois que as hastes estiverem todas fixadas é hora de passar os fios; Nota: Sempre é bom começar a passar os fios de inox onde vai ser instalada a central da cerca elétrica, passar o fio pelos isoladores dando no mínimo duas voltas em cada isolador e assim sequencialmente, deixar no final duas pontas para que depois possam  ligar os fios de alta que vem da central.
eja a ilustração:
cerca elétrica
central de choque, existem dois terminais onde deverá ligar o alarme sonoro, são eles : SIR+ e SIR- . Faça o aterramento da central de choque inserindo uma haste de aterramento ao solo, use um conector na haste e liga a central a mesma utilizando um condutor elétrico com isolação na cor verde. Logo abaixo esta a descrição do kit cerca elétrica. central de choque. haste 4 isoladores. fios de aço inox 0,60mm². bateria 12v 7Ah. cabo de alta tensão ou alta isolação. sirene 12v. haste de aterramento. conector para haste de aterramento. placas de advertências perigo cerca elétrica Veja um esquema de ligação mais detalhado logo abaixo: cerca elétrica :
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APRENDA SOBRE INSTALAÇÃO DE CERCA ELÉTRICA, TUDO DETALHADO

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Como fazer a instalação de cerca elétrica

Vamos falar de um assunto importante, segurança. Estamos continuamente preocupados com a criminalidade que cresce de forma desordenada em nosso país, razão pela qual surgiram mecanismos de proteção que se tornam providenciais quando buscamos proteger seja um patrimônio ou até mesmo a própria vida. É comum encontrar edifícios ou casas com alarmes, circuitos internos de TV com câmeras que capturam imagens do local e também a cerca elétrica cada vez mais utilizada. Pensando em segurança eficiente, essa última opção apresenta-se como viável por ser prática e de fácil instalação, evitando que empresas, indústrias, residências ou sítios sejam invadidos por meliantes. O ramo de instalação das cercas elétricas é algo que cresce vertiginosamente, sendo grande a procura pelos mecanismos eficazes no combate ao roubo. Sendo confiáveis, possuem funcionamento que resiste ao tempo com longa duração e desempenhando bem sua função de promover total segurança. Outros fatores positivos são o baixo custo apresentado (investimento pequeno) e o pouco risco oferecido quando pessoas ou animais encostam na mesma. O objetivo principal é assustar o invasor (ladrão), paralisando os movimentos de seus membros superiores, mas nunca provocando sua morte.

odelos de Cerca Elétrica

Os tipos de cerca elétrica são: convencional e concertina.
Cerca elétrica convencional: Constituída de hastes verticais ligadas entre si através dos isoladores, por fios de aço inox. É o tipo mais comum que pode ser encontrado.
Instalação de Cerca elétrica convencionalCerca elétrica convencional
Cerca elétrica tipo concertina: Arame farpado de alta tensão de ruptura em formato de espiral, contendo lâminas de aço perfurantes e cortantes. Existem em três padrões, distintos entre si pelo equipamento utilizado para fixação e ajuste: simples (assume a forma de espiral), dupla clipada (com espiras entrelaçadas ou travadas entre si) e flat (quando paralela ao muro).
Instalação de Cerca elétrica tipo concertinaExemplo de cerca elétrica tipo concertina

Componentes do Sistema de Segurança

A cerca elétrica possui as seguintes partes que a constituem:
  • Central de Eletrificação
  • Haste Terra
  • Cabo de Alta Tensão
  • Hastes de Fixação
  • Isoladores
  • Fio de Aço Inox
  • Bateria
  • Sirene
  • Placas de Aviso
Central de Eletrificação: Alimentadas pela rede elétrica com 110 ou 220 V, carregam uma bateria de 12 V produzindo pulsos de alta tensão. A energia desse pequeno gerador é convertida em uma tensão que atinge altos níveis (de 8 a 10 kV) porém a corrente resultante é baixíssima, da ordem de 0,002 A, o que não oferece risco letal a qualquer invasor em contato com o sistema de segurança. Os pulsos emitidos são cíclicos (60 a cada minuto) e de curta duração.
Haste Terra: O aterramento justifica mais uma vez sua importância neste sistema elétrico, sendo responsável pelo funcionamento regular dele e qualidade dos pulsos elétricos gerados pela central anteriormente descrita. Utiliza-se hastes de boa qualidade, cujo comprimento deve ser de 1 metro e diâmetro de 5/8”.
Cabo de Alta Tensão: Possui a função de interligar a cerca de aço inox à central que emite os pulsos elétricos. Utiliza-se dois fios, sendo que um destes representa a alimentação da cerca com alta voltagem e o outro corresponde ao retorno para que seja realizado o seu devido controle pela central (comando). Os cabos empregados aqui devem possuir classe de isolamento mínima igual ou superior a tensão de pulso da central.
Hastes de Fixação: Sustentam os isoladores e dão forma à cerca elétrica. Podem ser encontradas em alumínio ou ferro, sendo o espaçamento pré-definido entre elas de no máximo 2,5 metros conforme recomendações. Os orifícios para fixação dos isoladores estão a 17 cm um do outro. Estas hastes são fixadas com parafusos ou chumbadas junto à parede.
Isoladores: Utilizados para sustentar os fios de aço inox que compõem a cerca elétrica e esticá-los de forma adequada. Feitos de polipropileno, proporcionam grande durabilidade e maior classe de isolamento chegando a 15 kV. Devem ser presos às hastes por meio de parafusos.
Fio de Aço Inox: Fornecido em rolos de 500 m, possui diâmetro de 0,5 mm. Seu equivalente é o arame galvanizado e serve para cercar o perímetro que se deseja proteger. Quando a área considerada for muito extensa, recomenda-se uso de fios com secção superior, possuindo melhor resistência mecânica e menor resistência elétrica.
Bateria: Proporciona funcionamento à central mesmo em caso de falta de energia da rede elétrica. Armazenada ou não no interior das centrais de eletrificação pertinentes aos sistemas, essa bateria é do tipo 12 V.
Sirene: Atribui maior confiabilidade ao sistema, alertando o responsável pelo local sobre interrupção na cerca ou aterramento em algum ponto específico. Indica quando houver um problema de qualquer ordem ou possível tentativa de invasão.
Placas de Aviso: Alertam sobre a presença de cerca elétrica. Utilizadas para coibir tentativas de invasão das propriedades particulares, sendo postas nas hastes de fixação a cada 5 metros.

Instalação das Cercas Elétricas (Convencional e Concertina)

A seguir veja como é feita a instalação de um sistema de segurança com cerca elétrica em seus dois formatos. No primeiro vídeo encontramos explicações detalhadas sobre a montagem de um sistema com cerca convencional. No segundo, é indicado como proceder quando o sistema for do tipo que utiliza a chamada cerca “concertina”.

Instalação de Cerca Elétrica convencional:

Instalação de Cerca Elétrica concertina:


Enfim, segurança é algo que devemos projetar como fundamental ao nosso bem-estar. Equipamentos modernos estão sendo cada vez mais aprimorados no intuito de auxiliar a todos na difícil tarefa de proteger-se dos infortúnios provocados pela ação de marginais. A cerca elétrica merece destaque como item indispensável a qualquer pessoa que seja prevenida e queira evitar situações que ponham em risco a sua tranquilidade em particular.


    • Para que não tenha problemas é aconselhável o uso de fio de arame próprio para esse tipo de serviço, sendo o fio de inox, também é importante nos atentar na distância entre e fio e outro para que não ocorra fuga causando assim aqueles pequenos ruídos entre os fios. Também precisa verificar se os fios ficarão numa distancia de no minimo 10cm de qualquer plantação ou base do muro.

    • Daniel diz 

      Não é aconselhável,uma que os arames ,mesmo sendo galvanizados com o tempo acumulam crostas que dificultam a condução da energia elétrica!o uso do arame em inox é essencial tanto pra qualidade do funcionamento quanto pra sua durabilidade!
       


veja esse vídeo e aprenda a instalar uma cerca elétrica.

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Aprenda a instalar cerca elétrica.

COMO INSTALAR CERCA ELÉTRICA, COM DICAS E MACETES

Nesta instalação usaremos os seguintes equipamentos, para uma cerca de 70 metros

1 central de choque de 8 mil v, com alarme e terra eletrônico
1 peça de cabo de alta tensão
1 sirene simples
1 batéria 12 v
1 rolo de fio aço inox com 300 metros 0,60
24 hastes de 4 isoladores tipo estrela
14 placas de advertência
Antes de tudo, observe se a altura do muro onde irá instalar a cerca elétrica tem 2,10 mts. Em uma residencia, seu terreno medi 70 mts, faremos o seguinte calculo, dividimos 70/3= 23,3333 esse resultado será o numero de hastes que iremos usar na casa, por padrão não pode passar de 3metros de distância de uma haste pra outra, mas se acha que acada 2 metros séria melhor, você ira dividir 70/2= 35 hastes fica a sua escolha, observe a estética, com as hastes já fixas com buchas ou chumbadas no muro, passaremos o fio de aço inox, marque um ponto a onde você ira começar a esticar os  fios, esse ponto será proximo da central de choque, assim você evita de gasto desnecessários de cabo de alta tensão, passe o fio um por um isolador,  dando duas voltas sobre o isolador e esticando o fio para próxima haste, seguindo essa sequência, na ultima haste você irá subir o fio para o isolador de cima da mesma haste, voltando a esticar e enrolando o fio sempre seguindo a sequencia, até o   ultimo isolador, esse isolador será na mesma haste onde você começou a esticar os fios, deixe um pedaço de 5cm em cima e em baixo onde será a entrada e a saída de alta tensão, onde a mesma se deverá ser interligadas na central por dois cabos de alta tensão.

veja:



Como já foi escrito, veja na figura onde você irá prender os cabos de alta isolação,  um será a saída e outro a entrada de alta tensão, vindo da central de choque. Se houver um corte no circuito seja por qualquer motivo a central de choque logo irá alarmar, alguns eletrificadores demoram um pouco para alarma, verifique a sensibilidade da central de choque, algumas tem um botão de ajuste, para aumentar ou diminuir.

Obs. As placas de advertência da imagem, são de plásticos se for colocar de alumínio será fixada nas hastes, as hastes de alumínio não poderão tocar nos filamentos, para quê não interfiram no circuito da cerca. 

A instalação da maquina de choque, fixar com bucha em local protegido do alcance de crianças, para montar, vamos começar pelas entradas e saídas de alta tensão, prenda os dois cabos de alta tensão vindo da cerca na central de choque.Veja:


Conecte os fios da sirene na central de choque, sempre observando, o fio vermelho è o positivo, e o preto é o negativo, pode aparecer na central de choque dessa forma, SIR + e SIR - .Quando a arquitetura da central de choque não tiver o  SIR -, use o negativo da entrada auxiliar 12v.

O aterramento, você tem 2 opções:

1º Aterramento virtual
Algumas centrais de choques já vem com aterramento eletrônico, pergunte ao vendedor ou consulte o manual do fabricante.

2º Aterramento com barra de cobre  
Interligue o TR da central de choque com a barra de aterramento fixada ao solo, usando um cabo de aterramento da cor verde ou azul.
Veja:

Entrada auxiliar 12 v, serve para instalar discadoras e outros acessórios.

Entradas para sensores

ver instalando sensores de presença e sensores de portas

BATERIA 12v

instale a bateria na central de choque, interligando, + da central, com positivo da bateria, e o -negativo da central de choque com negativo bateria, na central de choque, estará escrito assim, (BAT +), BAT- .
Ligue a central na REDE ELÉTRICA, algumas centrais de choques vem dessas formas, AC, AC e outras, 0 - 110 - 220, o zero é o NEUTRO, o 110 é o FAZE, observe que o 220também é FAZE, mas as vezes não vem identificando dessa forma, então Lé-ia o manual com atenção, cuidado para não inverter as fazes, FAÇA O PROCEDIMENTO 
CORRETO! .
OBS: 

SE VOCÊ NÃO TIVER CONHECIMENTOS EM ELETRICIDADE, CONTRATE ALGUÉM PARA FAZER ESSE SERVIÇO!  

Feito todas as ligações é só codificar o controle, aperte o botão prog ao mesmo tempo que aperta o botão do controle, até dar um alarme ou pisca um led ao lado do botão prog, esse processo leva em média de 2 a 4 segundos, teste o controle, ligue e desligue, se ocorre tudo bem, sua cerca esta funcionando corretamente.
Se quiser verificar a tensão no filamento da cerca, compre um medidor de tensão de cerca elétrica. 

VISÃO GERAL DESSA INSTALAÇÃO



MANUAL DA CENTRAL DE CHOQUE