domingo, 15 de novembro de 2015

Automação residencial: histórico, definições e conceitos

Definição de automação residencial
É o conjunto de serviços proporcionados por sistemas
tecnológicos integrados como o melhor meio de satisfazer
as necessidades básicas de segurança, comunicação,
gestão energética e conforto de uma habitação.
Nesse contexto, costumamos achar mais adequado
o termo “domótica”, largamente empregado na
Europa, pois é mais abrangente. No entanto, no Brasil,
optamos pela tradução literal de home automation,
denominação americana mais restrita, uma vez
que, conceitualmente, o termo “automação” não
englobaria, por exemplo, sistemas de comunicação ou
sonorização.
Uma definição bastante completa é obtida nas
publicações da Asociación Española de Domótica
(Cedom):
Por José Roberto Muratori e Paulo Henrique Dal Bó*
Capítulo I
Automação residencial:
histórico, definições e conceitos
Automação residencial
Domótica é a automatização e o controle aplicados à
residência. Esta automatização e controle se realizam
mediante o uso de equipamentos que dispõem de
capacidade para se comunicar interativamente entre
eles e com capacidade de seguir as instruções de
um programa previamente estabelecido pelo usuário
da residência e com possibilidades de alterações
conforme seus interesses. Em consequência, a
domótica permite maior qualidade de vida, reduz
o trabalho doméstico, aumenta o bem-estar e a
segurança, racionaliza o consumo de energia e, além
disso, sua evolução permite oferecer continuamente
novas aplicações.
Como se percebe, o principal fator que define
uma instalação residencial automatizada é a
integração entre os sistemas aliada à capacidade de
executar funções e comandos mediante instruções
programáveis. A integração deve abranger todos os
sistemas tecnológicos da residência, a saber:
• Instalação elétrica, que compreende: iluminação,
persianas e cortinas, gestão de energia e outros;
• Sistema de segurança: alarmes de intrusão,
alarmes técnicos (fumaça, vazamento de gás,
inundação), circuito fechado de TV, monitoramento,
controle de acesso;
• Sistemas multimídia: áudio e vídeo, som ambiente,
jogos eletrônicos, além de vídeos, imagens e sons
sob demanda;
• Sistemas de comunicações: telefonia e interfonia,
redes domésticas, TV por assinatura;
• Utilidades: irrigação, aspiração central, climatização,
aquecimentode água, bombas e outrosHistórico e situação atual no Brasil e no mundo
Com o mercado economicamente ativo, a automação
residencial ainda é muito nova, traduzindo-se em um
processo ainda em emergência. As primeiras incursões
nestas tecnologias datam do final da década de 1970,
quando surgiram nos Estados Unidos os primeiros módulos
“inteligentes”, cujos comandos eram enviados pela própria
rede elétrica da residência, no conceito de PLC (Power Line
Carrier). Tratava-se de soluções simples, praticamente não
integradas e que resolviam situações pontuais, como ligar
remotamente algum equipamento ou luzes.
Com o advento dos computadores pessoais e da internet,
a explosão da telefonia móvel e outras tecnologias que
ingressaram no mundo pessoal dos consumidores, a aceitação
das tecnologias residenciais passou a ter um forte apelo.
Nas economias mais desenvolvidas, o cenário para as
chamadas “casas inteligentes” tem evoluído de maneira
muito positiva nos últimos anos. Tem contribuído para isso
a crescente popularização de diversas tecnologias, seja
pelo aspecto educativo do consumidor, seja pelos preços
decrescentes.
Soma-se a isso a oferta abundante e barata de serviços
de comunicação, como acesso em banda larga, diversas
modalidades de conteúdo digital, downloads de músicas e
filmes, etc. Além disso, temos um ambiente muito propício
para o desenvolvimento dos chamados “sistemas domóticos”.
A partir de recentes pesquisas feitas nos Estados Unidos,
podemos extrair alguns dados importantes:
- 84% dos construtores entendem que incorporar tecnologia
às residências que constroem é um importante diferencial
mercadológico;
- Existe a constatação de que os consumidores na faixa etária
que estão entrando no mercado, adquirindo seu primeiro
imóvel, já convivem com naturalidade com a tecnologia e,
portanto, estão sendo exigentes com relação ao seu uso nas
residências que lhes são oferecidas;
- Sistemas automatizados que contenham apelo pela
sustentabilidade, economia de energia e preservação de
recursos naturais estão sendo cada vez mais requisitados;
- Entre as tecnologias emergentes que devem alcançar
elevados patamares de crescimento nos próximos anos, estão
os media centers, o monitoramento a distância, o controle de
iluminação e o home care.
A seguir, a Tabela 1 mostra a evolução na adoção de
algumas das tecnologias mais consolidadas para casas
inteligentes (em porcentagem nos imóveis residenciais novos):De acordo com a revista PC World, a previsão é de
que o uso de sistemas de automação residencial triplique
nos próximos dois anos. Para embasar esta estatística, a
publicação menciona a sinergia entre as principais soluções
de momento que devem concorrer para este crescimento,
como segurança residencial, gerenciamento de energia,
cuidados domésticos com a saúde e aumento do uso de
mídia centers.
No Brasil também se observa uma rápida absorção das
novas tecnologias pelos usuários na sua vida diária. No
entanto, esta tendência ainda não se transferiu para o mercado
de construção civil na mesma intensidade. Guardada a escala,
nossos automóveis detêm muito mais eletrônica embarcada do
que nossas residências, embora estas últimas tenham preços
dezenas de vezes mais elevados.
Nos indicadores industriais, nota-se que a indústria
da construção civil tem sido uma das mais lentas no ato de
incorporar novas tecnologias, seja pelo seu tempo própriode operação (empreendimentos podem levar anos para
serem projetados, construídos e entregues aos seus usuários),
seja pela visão conservadora de seus líderes e consequente
dificuldade em vencer paradigmas (comerciais, técnicos e
mercadológicos).
O panorama tende a se modificar em breve espaço de
tempo. A rápida captação de recursos financeiros obtidos
pelas grandes construtoras que aqui operam vai forçar uma
competição em outros patamares. A escassez de terrenos
em locais mais disputados e a necessidade de gerar novos
produtos rapidamente vão acirrar a disputa pelo consumidor.
Neste particular, a utilização de diferenciais nos produtos
imobiliários será fator imperativo para atrair uma base maior
de consumidores.
Aqui, a automação residencial pode ser um fator
decisivo para atingir consumidores com necessidades
específicas, das quais destacamos a segurança, o
entretenimento, a acessibilidade, o trabalho em casa,
o conforto, a conveniência e a economia de energia.
Portanto, pode se esperar uma rápida evolução dos
lançamentos imobiliários com forte apelo nos diferenciais
tecnológicos, aproximando o mercado doméstico aos
padrões internacionais.
Como o número absoluto de lançamentos tem aumentado
muito no Brasil, também a base de referência para qualquer
estatística de evolução da automação residencial será
necessariamente maior.
Funcionamento do mercado e canais
de comercialização
O mercado de automação residencial no Brasil, aos poucos,
está adquirindo características muito próximas aos de mercados
mais evoluídos. A incorporação de um novo profissional no
mercado, intitulado “integrador de sistemas residenciais”,
define uma situação específica deste mercado: em função das
diferentes tecnologias em questão, da sua complexidade de
projeto, instalação e programação, ainda não existem soluções
plug-and-play, exigindo uma especialização do profissional
que nele atua.
No exterior, este profissional (ou pequena empresa)
recebe o nome de Systems Integrator ou ainda Electronic
Systems Contractor. Sua característica notória é de se tratar
de um pequeno negócio, quando não de um profissional
autônomo com equipes de instalação terceirizadas. Este
padrão é dominante, uma vez que os projetos de sistemas
integrados residenciais são extremamente personalizados,
exigindo uma dedicação que só uma pequena equipe (e não
um departamento de uma multinacional) pode dispensar ao
usuário consumidor.
Assim, o mercado atualmente se posiciona com os seguintes
players importantes:
Desenvolvedores / Licenciadores de tecnologia
Fabricantes / Importadores
Distribuidores / Revendas
Projetistas / Integradores / Instaladores
Cliente final (consumidor ou empresa construtor a)
Entre os desenvolvedores e licenciadores, temos:
empresas de software, alianças de diversos fabricantes
em torno de um protocolo comum de interoperabilidade,
laboratórios de eletrônica, robótica e mecatrônica públicos
e pri vados, uni versidades e outr as entidades afins.
Os fabricantes e importadores podem ser atualmente
grandes grupos multinacionais, algumas subsidiárias de menor
porte (sendo que algumas são apenas importadoras) e fábricas
nacionaisde médio e pequeno porte. Os canais de distribuição
e revenda, muitas vezes, confundem-se com os importadores
e até mesmo os integradores podem ser revendedores,
principalmente, de equipamentos que necessitam especificação
técnica mais apurada.
Para efeito deste estudo, a abrangência dos fornecedores
será de equipamentos típicos para projetos integrados de
automação residencial:
1) Automação da instalação elétrica
Compreende o fornecimento de controladores, comandos
especiais e atuadores: softwares de controle e supervisão;
relés, interfaces e temporizadores; sensores diversos, como
detectores de gás e fumaça, de inundação; e outros.
2) Controles remotos uni versais
Inclui o fornecimento de controles fixos (de parede) tipo
touchscreen, bem como painéis móveis. Interfaces necessárias
à integração com sistemas domóticos e licenças de softwares
de integração também fazem parte desse grupo, que inclui
ainda modernas e cada vez mais usuais interfaces homem/
máquina, como iphones, aparelhos de telefonia celular,
pocketPCs e outras. Soluções de software garantem usabilidadee confiabilidades destas aplicações3) Gestão de energia
Sistemas gerenciadores de consumo de energia: medição de
consumo de água e gás e equipamentos para proteção elétrica
e de geração de energias alternati vas.
4) Acessórios e complementos
Incluem-se, nesta classe, diversos itens do universo da
automação residencial como:
• Motorização de persianas, toldos e cortinas;
• Pisos aquecidos;
• Aspiração centr al a vácuo;
• Desembaçadores de espelhos;
• Irrigação automatizada;
• Fechaduras elétricas;
• Equipamentos de controle de acesso (leituras
biométricas, teclados);
• Media centers;
• Ativos de rede (s witches, roteadores);
• Telefonia e interfonia (con vencional e IP).
Os integradores cumprem atividades múltiplas,
como projeto, especificação, fornecimento, instalação,
programação e pós-venda dos sistemas de automação
residencial. Como podemos perceber, representam um elo
muito importante na cadeia mercadológica, pois sem eles se
tornaria muito difícil para a indústria colocar seus produtos
no mer cado consumidor (v er detalhamento a seguir).
Os clientes, neste mercado, dividem-se em usuários
finais e construtores. Para os primeiros, exige-se
atendimento personalizado e total customização da sua
instalação residencial. Já os construtores são clientes
institucionais, em que o apelo de fatores subjetivos como
a segurança ou o maior conforto da família são superados
por uma análise objetiva de custo-benefício, na linha já
citada anteriormente de que a automação residencial
possa representar um diferencial positivo em seu produtoimobiliário.
O integr ador de sistemas residenciais
Definimos este novo profissional, o integrador de
sistemas residenciais, como aquele que:
• Elabora o projeto integrado, baseado nas definições do
empreendimento (caso de condomínios) ou nas necessidades
de uma família especifica (residência unifamiliar);
• Acompanha a execução da obra com o intuito de validar
o seu projeto;
• Especifica fiação, equipamentos, softwares e interfaces
de integração;
• Vende os equipamentos ou participa da contratação dosterceiros envolvidos;
• Supervisiona e/ou executa a instalação;
• Supervisiona e/ou executa a programação e os testes
(start up);
• Gar ante o desempenho final do sistema integr ado.
O integrador pode ser uma empresa de pequeno porte
ou um profissional autônomo que atua com parceriasindependentes nas atividades em que não têm capacitação
específica.
Sua formação é abrangente e diversificada, no entanto,
na maioria das vezes é de base tecnológica (engenharia
elétrica ou eletrônica, redes e informática, automação
industrial, mecatrônica e similares). Diversos profissionais
provêm das áreas de áudio e vídeo, segurança, instalações
elétricas ou outras similares, em que possivelmente já
atuavam anteriormente e passaram a incluir automaçãoresidencial em sua oferta de serviços

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Como conectar um notebook a tv?



AssistêPara quem quer ver o conteúdo do notebook em uma tela maior, uma das melhores saídas é conectar o notebook à TV. 
 Veja as vantagens de conectar o notebook à TV:
- É possível realizar tarefas no computador e ver tudo que se está fazendo em uma tela bem maior;
- Clipes e vídeos do YouTube em alta definição podem ser vistos com mais qualidade na TV;
- Ao passar fotos e outros conteúdos para toda a família, a experiência fica mais agradável na TV;
- Pode-se colocar filmes no notebook e assisti-los na TV;
- Apresentações em PowerPoint podem ser abertas no notebook e vistas na televisão com mais fidelidade e em conjunto com amigos.
Conectar o notebook à TV é uma tarefa que varia de acordo com o tipo de notebook e de TV. Atualmente, a melhor opção é conectá-los por meio da entrada HDMI, que transmite áudio e vídeo em um só cabo. Todas as TVs de plasma e LCD do mercado possuem essa porta. Basta ligar o cabo HDMI no notebook e na TV e a conexão está feita.
 
Entretanto, se o notebook não conta com a saída HDMI ou se o televisor é um pouco mais antigo (como os de tubo), será necessário apelar para outros tipos de cabos, conexões e saídas. Um exemplo é o VGA, que transmite somente o vídeo (o áudio deve ficar a cargo do computador). Uma outra alternativa é o cabo RCA, que possui três saídas (amarelo, vermelho e branco), padrão conhecido como videocomposto. Nesse caso, você precisará de um conversor ou adaptador.

O que é a entrada HDMI?

A tecnologia avança em um ritmo tão rápido que é quase impossível conseguir decorar todos os nomes de entradas e componentes presentes nos PCs. A porta USB todos conhecem, afinal, ela é a responsável pela grande facilidade em utilizar periféricos e acessórios – como mouses, teclados, impressoras.

Já as entradas HDMI são responsáveis, basicamente, por transmitir conteúdo de alta qualidade à televisão por meio de um único cabo, que leva áudio e vídeo. A tecnologia é um recente e alguns ainda têm duvida de como é seu funcionamento.
As entradas HDMI estão presentes nos PCs e televisões mais recentes.
Implementação nos PCs
Nas primeiras versões do novo tipo de conector, vistas em 2003 e 2004, ainda não havia suporte a PCs, apenas conexões de reprodutores (DVD) diretamente com as TVs mais modernas.
Em agosto de 2005, foi implementada a nova tecnologia aos computadores mais modernos. É comumente visto em novos notebooks, principalmente. No ano de 2006, foi lançado o HDMI 1.3, versão que suportava uma maior frequência e tinha uma velocidade de transmissão de 10,2 GBps, mais do que o dobro da primeira versão.
 




sexta-feira, 11 de setembro de 2015

como funciona um projeto de vídeo?

como escolher o projetor ideal para cada tipo de ambiente
Saiba o que levar em conta ao comprar um projetor para sua casa ou para sua empresa
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Vivitek QUMI

Já faz algum tempo que os projetores saíram do mundo corporativo e entraram no dia a dia de muitas pessoas, seja na escola ou em casa. Junto a essa popularização, vieram também novas tecnologias como alta definição de imagem, reprodução em 3 dimensões e até luzes de LED. E aí, como escolher o melhor entre tantas opções?

Segundo o especialista em projetores Paulo Sérgio Correia, da Personal Video Service, existem algumas perguntas necessárias de se fazer antes de encontrar o projetor ideal: qual espaço tenho disponível, como é a iluminação deste local, quantas pessoas terão de ver a imagem projetada (em média), e qual será o principal uso. Diante destas questões, conseguimos saber se é necessário um projetor multimídia ou home theater para o espaço. Além disso, é possível saber o tamanho médio do display, a quantidade de lumens necessários, a taxa de contraste, brilho e resolução adequada.

"Os projetores multimídia são melhores para escolas e empresas, pois normalmente, nesses

mbientes não há luz controlada. Por isso, é necessário mais brilho. Mas, por outro lado, dispensa-se tanta resolução", comenta. Já o home theater é mais comum em casas e eventos, uma vez que nestes ambientes, geralmente, são vistos vídeos e fotografias. "Nestes lugares é preciso melhor resolução, porém, não é necessário tanto brilho, porque é comum que estes ambientes tenham luz controlada, uma vez que foram feitos para isso", explica.
É possível encontrar no mercado projetores com 200 (mini projetores) até 20 mil lumens, sendo que estes mais poderosos (acima dos 10 mil lumens) são usados apenas em grandes eventos. De 500 a 1000 lumens requerem um ambiente bastante escuro e uma distância pequena da parede até ele, enquanto os projetores com 1000 a 2000 lumens são capazes de exibir boas imagens mesmo em ambientes um pouco mais claros. Acima dos 3000 lumens não é preciso que o ambiente seja escurecido.
Junto com a luminosidade, é recomendável checar se o aparelho tem uma boa taxa de contraste. Quanto maior essa taxa, melhor. Prefira projetores que tenham, pelo menos, contraste de 500:1. Uma taxa de 1000:1, por exemplo, significa que o branco é mil vezes mais claro que o preto. Ou seja, um projetor com alta taxa de contraste consegue produzir uma variação maior de cores e mais detalhes do que um com baixa taxa. 
Vale lembrar também que a luminosidade diminui à medida que o projetor fica mais longe da área de exibição. Se o contrário for feito, a imagem fica com mais brilho. Por essa razão, os projetores geralmente indicam em seus manuais as distâncias máximas e mínimas com as quais trabalham.

á a resolução de um projetor é medida em pixels e quanto maior, mais clara e definida a imagem será. Para se ter ideia, uma resolução de 1024 x 768 é uma das mais baixas, mas pode ser suficiente se você vai exibir slides em sala de aula (esse tipo de imagem, normalmente, não precisa de tantas linhas de definição). Já para quem quer muitos detalhes, há até mesmo projetores HD no mercado, capazes de exibir vídeos em ótima qualidade. 
Em relação às lâmpadas, Paulo lembra que a duração média é de 1500 a 2000 horas - o suficiente para cerca de 2 anos de uso, em média. O tipo de lâmpada utilizada também influencia a quantidade de lumens projetada, pois alguns modelos, quando chegam à metade de sua vida útil, projetam apenas 50% da capacidade máxima do projetor. 
No geral, é importante ter em mente as seguintes características: quanto maior o brilho, maior a flexibilidade com a iluminação do ambiente. Quanto maiores o contraste e a resolução, melhor a qualidade da imagem. As conexões de som e vídeo também são importantes para garantir a performance da experiência proporcionada por esses aparelhos. Além disso, o peso do projetor, caso você precise carregá-lo para vários lugares, e o barulho que ele gera também merecem atenção.

Para facilitar na hora da compra, selecionamos alguns modelos e os dividimos em grupos que se adequam melhor a certos ambientes. Tem projetor para uso empresarial, que projeta imagens de diversos dispositivos diferentes, projetor de curto alcance, que pode ser utilizado em uma distância de apenas 40 centímetros e outros com variados recursos e funcionalidades.
mpresarial ou educacional:
- Epson PowerLite 450Wi
O projetor consegue reproduzir imagens a 80 centímetros de distância, permitindo maior conforto do palestrante, pois a luz não incide diretamente em seus olhos, bem como não gera sombra na projeção. A caneta tem a função de um mouse e funciona por meio de infra-vermelho. Ela "conversa" com o projetor, que faz a interface com o computador e aciona os comandos como se fosse a tela da própria máquina. Tudo o que foi escrito na projeção pode ser impresso e se tornar um relatório com anotações ou exercícios para alunos fazerem em casa. O aparelho reproduz imagem de até 96 polegadas com qualidade de 2500 lumens e em com microfone e alto-falante com potência de 10 Watts. Além disso, pode ser controlado à distância, por meio do software EasyMPMonitor, permitindo ligar e desligar o projetor, enviar mensagem padrão para todos os projetores da rede, como o fim de uma aula, no caso de uma escola. O projetor sai por R$ 7.999.

Reprodução

Vivitek D510 O projetor é ideal para ser usado em apresentações e conferências, pois possui entrada HDMI e VGA que podem ser utilizadas simultaneamente. Outra característica do produto é que ele é capaz de projetar imagens de DVD, Blu-Ray, aparelhos de videogame, netbooks, laptops, tablets, smartphones, câmeras digitais e televisores. Além disso, ele possui um sistema de desligamento rápido que resfria a lâmpada em menos de trinta segundos. A imagem, por sua vez, tem potência de 2600 lumens, o que permite uma imagem brilhante e boa qualidade mesmo em ambientes claros. O projetor custa R$ 1.599, possui resolução áxima de 1600x1200 e a duração das lâmpadas é estimada em 4000 horas. Ele ainda está preparado para 3D, projeta imagens de 1 a 10 metros e pode ser operado por controle remoto infravermelho. 

Reprodução
Epson PowerLite X14 (foto abaixo) e PowerLite W12
O projetor da Epson tem maior potência (cerca de 3.000 lumens), o que proporciona uma imagem com mais brilho tanto em salas escuras ou iluminadas. A resolução é de 1024 x 768 e há entrada HDMI e porta USB. Todos os projetores da marca trabalham com tecnologia 3LCD, desenvolvida pela própria Epson, e possuem lâmpada E-TORL de alto rendimento, que oferecem até 5.000 horas de vida útil. Outro ponto positivo é que este projetor permite controlar apresentações por meio da projeção de imagens e reprodução de áudio, ao conectar um cabo USB do PC para o projetor. É possível realizar apresentações em JPG sem estar conectado a um PC, simplesmente conectando um dispositivo de memória USB ao projetor. O preço deste modelo está em torno de R$2.199. Já a versão W12 tem caixa de som incorporada de 2 Watts, o que facilita apresentações em ambientes maiores, potência de 2.800 lumens e, além das entradas já citadas no modelo anterior, possui conectividade HDMI. O Powerlite X14 sai por R$ 2.199 e o W12 por R$ 2.499.

Reprodução
BenQ LX60ST
O projetor utiliza tecnologia BlueCore, que possui eficiência energética e melhor desempenho de projeção. Apesar da tecnologia 3D e a potência de 2000 lumens, o aparelho possui 10 mil horas de uso de lâmpada no modo normal e 20 mil horas de uso no modo econômico. Há ainda uma tecnologia, chamada de SmartEco, que determina automaticamente o brilho e o contraste ideais em uma projeção, dependendo da fonte de entrada utilizada. Além do lado ecológico, o LX60ST tem um design diferenciado e proporciona aos usuários a flexibilidade para configurar o projetor a 360°, ou seja,  na posição e forma que o usuário desejar, otimizando assim, o uso do espaço onde está acontecendo a projeção. Por ser livre de mercúrio, o projetor é uma escolha totalmente verde. O aparelho será lançado no mercado no fim do semestre.
ini projetores e projetores para dispositivos portáteis
- Vivitek QUMI
Apresentado na CES deste ano, o mini projetor mede 16 cm e pesa 635 gramas. Ele cabe no bolso, mas consegue projetar imagens em HD. O produto tem lâmpadas de LED, possui 30 mil horas de vida útil, potência de 300 lumens e consegue exibir imagens em uma tela de até 90 polegadas. O aparelho possui diversas entradas de vídeo e projeta imagens a partir de periféricos como pen drives, iPod, tablets, smartphones, notebooks, câmeras digitais, DVD, Blu-ray e consoles de videogame. O preço sugerido é R$ 1.999.

Reprodução
BenQ Joybee GP2
O modelo traz uma série de recursos que vão desde um dock compatível com iPhone/iPod até dois alto-falantes estéreos de 2W. O dispositivo pesa 560 gramas e dispensa o uso de PC ou notebook, pois reproduz imagens de pendrive e outros aparelhos. A projeção exibe uma tela de até 160 polegadas e, com um recurso "plug’n play", os usuários podem compartilhar vídeos, fotos e jogos com sua família e amigos a qualquer hora e lugar. O aparelho possui bateria extra, oferecendo três horas de imagem, e pode ser encontrado por cerca de R$ 1.999.

Reprodução
pson Presenter i+
O Presenter i+ permite que os consumidores possam ver em uma tela grande apresentações, compartilhar fotos e vídeos e desfrutar do conteúdo armazenado em seus dispositivos portáteis. Também é possível projetar com facilidade, mostrar ou carregar o conteúdo de um iPod, iPhone ou iPad; assim como permite compartilhar imagens de alta qualidade a partir de uma grande variedade de dispositivos, incluindo PCs, tablets, consoles de jogos, Blu-ray e outros. O aparelho pode ser adquirido por R$ 2.999.

Reprodução
Vivitek H1081
Ideal para home theater ou home cinema, o projetor reproduz imagens de até 300 polegadas com total saturação de cor, taxas altas de luminosidade e resolução nativa Full HD 1920 X 1080 pixels. Seu preço está em torno dos R$ 5.000, valor bastante similar das televisões de 50 polegadas disponíveis no mercado. Apesar do desempenho, o aparelho pesa 3,5 kg e mede 33 centímetros. Ainda tem duas entradas HDMI, VGA e outras portas. O equipamento projeta imagens de DVD, Blu-ray, computadores, câmeras fotográficas, filmadoras e consoles de videogame.

Reprodução 
ventos e grandes projeções
- Epson PowerLite G5900 R$8.900
O diferencial do projetor é que suas imagens são nítidas como de cinema devido ao seu processamento que cria até 60 quadros por segundo. Além disso, ele trabalha com a potência de 5.200 lumens graças à tecnologia 3LCD da fabricante (descrita nos itens anteriores) e possui entrada HDMI, VGA, RCA e outras. O equipamento projeta imagens de 30 a 300 polegadas a distâncias de 83 centímetros até 13,85 metros. O preço sugerido do aparelho é de R$ 8.900.

Reprodução
 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

IHM e CLP,o que significa essas siglas?

IHM – Aplicação Com CLP em Projetos de Automação 
Você sabe muito bem que não existe outra maneira de falarmos de automação se não citarmos dois componentes e três letras cada: IHM e CLP. Pois bem, nesse artigo vamos unir esses dois famosos componentes em uma única matéria e dessa forma assim como nos projetos de automação colocar os dois para trabalhar e interagir juntos.

O que é IHM?

Vamos começar pela IHM ou melhor, Interface Homem Máquina, pois bem, esse componente utilizado em larga nas indústrias e pouco a pouco nas automações industriais nada mais é do que uma tela que pode ser touch ou não mais que vai possibilitar qualquer ser humano interagir com as funções e tarefas das máquinas.
IHM-para-que-serve

Para que Serve a IHM? Entendendo o conceito do que é uma IHM e pararmos para analisar, esse aparelho está presente em nossa vida em muitos momentos e nem nos damos conta, quer ver só. Você está na frente do seu computador terminando aquele relatório, ou mesmo lendo esse artigo e deseja imprimi-lo, você certamente entrará na função imprimir e terá ali um botão imprimir e com um passe de mágica o documento será liberado pela sua impressora. Pois bem, sua tela do computador nada mais é do que uma IHM, pois nela é apresentado ícones com ações e que sem eles você teria que fazer uma impressão por meio de programação diretamente no seu sistema operacional. Portanto uma IHM está presente em muitos momentos e ações da sua vida sem ser nas máquinas e linhas de automação da empresa onde trabalha. No seu dia a dia vai encontrar uma IHM nos caixas eletrônicos, no seu celular, no microondas, na TV. Resumindo essa tecnologia, toda e qualquer tela que te mostre janelas, ícones, informações fáceis de ser compreendidas e executas, essas telas são as nossas IHM

Mas o que é e Para que Serve  um CLP?

O Controlador Lógico Programável, CLP, é basicamente um computador que executa funções previamente programadas e salvas em sua memória, porém esse computador possui funções diferentes dos utilizados comumente para acessar internet, imprimir documentos e etc.
O serviço do CLP no mundo da automação consiste basicamente em dar um cérebro para um corpo mecânico e dali então dar vida para aquela máquina, dessa forma através da programação criada por um profissional da área o sistema irá executar todas as tarefas projetadas e inseridas na sua programação, fazendo assim com que o CLP tenha diversas aplicações porém sempre com o mesmo objetivo.

Comunicação Entre a IHM e CLP.

Como ficaria a IHM trabalhando junto com o CLP
Pois bem, como já sabemos o que cada um dos equipamentos tem como funcionalidade podemos então entender como o CLP e a IHM podem trabalhar em conjunto. Sabendo que o CLP será o responsável por transmitir as informações até o local a ser comandado, ou seja, para melhor ilustrar, vamos lembrar da automação residencial, vamos fazer uma programação para controle de abertura da cortina da sala de estar, dessa forma uma programação especifica para essa tarefa e processo será projetada e inserida na memória do CLP e toda vez que você apertar determinado botão o CLP irá “rodar” a programação especifica para aquela ação. Dessa forma, para que as atividades sejam mais dinâmicas e a interação mais abrangente, você pode instalar uma IHM junto com seu CLP, então ao invés de ir até certo ponto e dar o comando da cortina que nesse caso terá diversas opções de abertura, você simplesmente de um único ponto poderá dar o comando com a intensidade de abertura da cortina e também é possível graficamente visualizar todos pontos de comandados da sua casa e qual status de cada um, visualizar as imagens das câmeras de segurança e outras funções que forem atribuídas para cada ocasião.

instalação passo a passo do porteiro eletrônico e interfone residencial

instale a fonte de alimentação á caixa de força.
Abrir o porteiro com a chave de fenda e localizar os bornes de ligação.
                           
     
Abrir o interfone com a chave de fenda e localizar os bornes de ligação.                                                                                                                                                             
A fixação do porteiro poderá ser feito por parafusos e buchas ou chumbado diretamente na parede.
instale o interfone interno a altura de 1,40 m do chão.Bom,isso foi um excelente tutorial de como instalar seu interfone e porteiro residencial..Mais tarde eu trarei mais detalhes sobre essa matéria.Abraços.

faça o som de sua sala ser mais atraente.

A ACÚSTICA DA SALA FAZ MUITA DIFERENÇA


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Normalmente nos preocupamos com a resposta da frequência  do sistema de som que vamos utilizar. Um potente  subwoofer é fundamental para qualquer conjunto de caixas acústicas.Mas, e o  ambiente onde iremos instalar as caixas? Ele também é muito importante para a reprodução sonora, como veremos a seguir.Para que um som seja bem reproduzido , metade de seu comprimento  de onda deve caber na sala.. Como  o comprimento de ondas, em metros, é à velocidade do som em metros por segundos dividida pela frequência em HZ, temos:  comprimentos de ondas, m= 333 m/s/frequência hz.Como exemplo, se um tom tiver uma frequência de 1000hz, seu comprimento de onda será  de 333/1000 ou 0,333m. Dessa forma será necessária uma sala de pelo menos  0,333/2, ou seja, maior que 0,166m. Isso com certeza, não será um problema. Agora, considere um tom de  50Hz, que corresponde a nota g  mais baixa no piano. Seu comprimento de onda será de 6, 66m,333/50. A sala deverá  possuir, pelo menos, 3,33m para uma boa reprodução. Muitas vezes nossa decepção com sistema de som  não  de sua qualidade , mas  de sua interação  com o ambiente onde foi instalado. Outra quetão que deve ser  observada diz respeito ao posicionamento das caixas de som. Os tons altos e médios são propagados em li8nhas retas e, por isso,  as caixas de som para esses tons devem ser posicionadas de forma  que estejam em linha reta, e, sem obstruções, com nossos ouvidos. Já os tons baixos, até aproximadamente 150Hz, se comportam de forma diferente, apresentando propagação quase esférica. De modo geral  não importa onde colocamos as caixas de som já que os graves serão ouvidos na sala toda. De qualquer forma , existem maneiras de utilizar o posicionamento do falante de graves, subwoofer, para melhorar a reprodução sonora. Se posicionarmos a caixa diagonalmente em um canto teremos o dobro de graves do que  se as caixas estivesse posicionada no centro da sala. E se , além disso a caixa estiver no chão, sua reprodução será, aproximadamente, quatro vezes maior do que se estivesse bem acima do chão, no centro da sala.

terça-feira, 21 de julho de 2015

um resumo mais detalhado de uma automação residencial.

A idéia da “Casa do Futuro” remonta do século 20, quando surgiram os primeiros eletrodomésticos nos Estados Unidos com a promessa de poupar o tempo das pessoas executando tarefas rotineiras do lar. Nos dias atuais, a principal questão em pauta aborda a necessidade de se interconectar tais eletrodomésticos em rede de modo a permitir seu monitoramento e comando remoto. [6] Essa nova abordagem surge com a Automação Residencial e vem apresentando inúmeros benefícios quando comparamos os sistemas eletrônicos e eletromecânicos integrados com os sistemas isolados, de eficiência limitada [6]. Isso é claramente percebido pelo fato de que os sistemas atuando separadamente pressupõe a existência de infra-estruturas dedicadas. Além disso, a redução no consumo de recursos, como água e energia elétrica, bem como a provisão de segurança e conforto aos usuários, proporcionados com a utilização de sistemas de ambientes inteligentes integrados apresentam-se como atrativos indispensáveis perante as novas exigências do mercado de consumo residencial. O desenvolvimento e implantação desses novos sistemas, no entanto, apresenta severos desafios, presenciados na extrema complexidade de implementação das funcionalidades requeridas por tais sistemas, que devem ser sensíveis ao contexto e à presença das pessoas, proporcionar o acesso à informação em todos os lugares, de maneira pervasiva, bem como possibilitar uma interação natural com o usuário [7]. Tudo isso, de modo que a eletrônica e os componentes envolvidos estejam para o usuário como um plano de fundo, de modo a priorizar-se, no primeiro plano a interação social e o bem estar e conforto dos indivíduos. Nesse sentido, torna-se necessário ao profissional da área de Automação Residencial a dentenção do conhecimento das diversas tecnologias que serão envolvidas nesses sistemas para que elas sejam combinadas de maneira otimizada, visando atender satisfatoriamente às funcionalidades a que se propõe. O objetivo desse trabalho é realizar uma explanação dos conceitos 2. AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO A Automação Residencial se fundamenta na integração dos sistemas constituintes de uma residência, como por exemplo seus eletrodomésticos, equipamentos de áudio, vídeo e informática, persianas, portões e portas automáticas, dentre outros, que são os sistemas autônomos, presentes hoje em dia nas residências. Dessa forma, o termo Automação Residencial, também denominada Automação Doméstica ou Domótica, representa a utilização de processos automatizados em casas, apartamentos e escritórios [2]. Tais conceitos ainda são vistos com certo ceticismo, sendo apresentados como futuristas. O artigo de opinião “Estamos preparados para a automação residencial?”, escrito por José Roberto Muratori, membro fundador da AURESIDE, ilustra bem essa situação. Segundo ele, as estatísticas apontam que apenas uma parcela de 10 a 15% dos indivíduos consideram-se receptivos as novas tecnologias. Nesse sentido, é ressaltada a necessidade de o projetista de automação residencial possuir, além do conhecimento técnico necessário, informações que caracterizem a aceitação dessa tecnologia pelos usuários [3]. Assim, a preocupação em se desenvolver tecnologias que permitam uma interação natural com o usuário passa então a ser essencial, visando proporcionar uma maior confiabilidade. Além disso, com o novo despertar do interesse das pessoas pela tecnologia, proporcionado com o advento dos computadores pessoais e da Internet [6], a utilização dessas novas tecnologias no ambiente doméstico vem sendo cada vez mais adotadas. Segundo TEZA [2], “Nos Estados Unidos, são aproximadamente  5 milhões de residências automatizadas e um mercado de US$ 1,6 bilhão de dólares em 1998 à US$ 3,2 bilhões para o ano de 2002 e previsão de 10,5 bilhões em 2008. No Brasil, segundo a AURESIDE, estima-se um potencial de 2 milhões de residências apenas para o estado de São Paulo e faturamento de US$ 100 milhões em 2004.” [2] OLIVEIRA [1], enfatiza que os controles e processos presentes no ambiente da residência inteligente devem ser unificados, proporcionando a execução automática de tarefas diárias e precauções, como fechamento de janelas e irrigação de jardins. Para tanto, a implementação de um ambiente inteligente deve observar diversos novos fatores .que terão implicações diretas no projeto das construções residenciais, como: • A organização dos sistemas de informática; • Os sistemas de gerenciamento da residência; • A configuração das redes interna e externa de comunicações; • Adaptação aos vários moradores; • Conexão com serviços públicos de telecomunicações; • Proporcionar flexibilidade; • Introdução de novos equipamentos e dispositivos, que demandaram novos paradigmas de organização dos espaços interno e externo. É interessante fazermos um comparativo entre as principais características da infra-estrutura dos ambientes domésticos atuais, sem automação residencial, com as novas tendências e propostas surgidas com o advento da automação residencial. As tabelas 1 e 2, a seguir caracterizam essas duas situações possibilitando tal comparação [1]. Situação Atual Consequência Instalações independentes Multiplicidade de redes e cabos Redes incompatíveis Manutenção cara e complicada, dependência do fornecedor Falta de uniformidade Impossibilidade de automatização global Equipamentos limitados Dificuldade para integrar novos serviços e interligar redes, ampliação do uso de “adaptadores”, obsolecência em curto prazo Tabela 1 - Situação atual da infra-estrutura doméstica [1] Situação Proposta Consequência Automação de Residências Maior conforto e automatização de serviços Integração dos serviços Barateamento dos equipamento e Integração dos serviços Barateamento dos equipamento e processos Centralização de sistemas Simplificação da rede Conexão com redes externas (internet e dedicadas) Comando remoto, utilização de conteúdo digital sob demanda Monitoramento remoto de pessoas e equipamentos Facilidade de integração de novos equipamentos e serviços, rapidez no envio de alarmes, homecare Eletrodomésticos inteligentes Acesso à informação de qualquer ponto da casa, diminuição do tempo de procura de defeitos, economia de energia Auditoria e controle de gastos Melhoria no funcionamento de sistemas, administração da residência, constante supervisão do conjunto Tabela 2 - Infra-estrutura doméstica com automação residencial [1] 2.2. SUBSISTEMAS DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL Como vimos, o ambiente de uma “casa inteligente” apresenta diversos subsistemas, que deverão ser integrados e possuir um controle unificado. Isso vêm sendo proporcionado devido à rápida evolução de produtos e equipamentos eletrônicos e da informática, concretizada no desenvolvimento de sistemas residenciais integrados, que podem controlar cortinas e persianas, áudio, vídeo, som ambiente, TV por assinatura, segurança (alarmes, monitoramento, CFTV), iluminação, climatização e telefonia, dentre outras utilizadades. Na figura a seguir, podemos ter uma ideia da variedade desistemas que podem coexistir nesse ambiente integrado. [8] v1. Irrigação de jardim (horários programados e sensores de umidade); 2. Cabeamento estruturado (dados, voz e imagem); 3. Circuito fechado de TV; 4. Controle de acesso (biometria, cartões de proximidade, tags para veículos); 5. Controle de iluminação; 6. Controle de utilidades; 7. Controle de monitoramento de elevedores; 8. Controle de monitoramento de medições (gás água e eletricidade); 9. Controle e monitoramento do sistema de climatização; 10. Entretenimento; 11. Redes de dados condominial; 12. Sistema de detecção e alarme de incêndio; 13. Sistema de segurança. Nas sessões a seguir, são descritos alguns dos principais sistemas que estão dentre os mais empregados atualmente no âmbito da automação residencial. 2.2.1. SISTEMAS DE SEGURANÇA A concepção dos sistemas de segurança no âmbito da automação residencial se configura na implementação de um monitoramento e vigilância eletrônica no ambiente residencial. Com isso, objetiva-se proporcionar segurança e conveniência à residência e seus moradores. Os sistemas de segurança e alarme também integram-se ao sistema de controle, incluindo o CFTV (circuito fechado de TV) com câmeras monitoradas remotamente, sensores de presença, alarmes, controle de acesso, acionamento de portas e portões e ativamento de funções da casa por meio da internet ou do celular. Além disso, o sistema de segurança pode estar integrado com um sistema de detecção de incêndio ou de vazamentos de gás, por exemplo. 2.2.2. ENTRETENIMENTO O sistema de entertenimento engloba o controle das funções e equipamentos de áudio e vídeo distribuídos. Assim, existem aplicações voltadas ao controle de hometheater, integrando todos os comandos de áudio e vídeo (DVD, TV, CD player, videokê, iPOD, dentre outros), permitindo que tais equipamentos sejam controlados através de interfaces integradas com apenas um único toque na tela de um iPAD que funciona como controle universal da casa, por exemplo. Além disso, é possível também a automatização de zonas de som ambiente em diferentes regiões e cômodos da casa, reproduzindo fontes de áudio a partir de servidores de música ou aparelhos de som. 2.2.3. CONTROLE DE ILUMINAÇÃO São sistemas que podem prover diversas funções e controles para a iluminação da residência, podendo acentuar os detalhes arquitetônicos de uma sala ou criar um cenário específico, seja romântico ou festivo. Além disso, a iluminação da casa pode ser programada para ligar e desligar automaticamente, fazendo com que a casa parece ocupada mesmo na ausência de seus proprietários, protegendo assim contra a invasão de intrusos. Outro fator relevante no controle de iluminação é a possibilidade de economia de energia proporcionada pela regulação da intensidade da luz conforme a necessidade (dimerização). Esses sistemas podem ainda estar integrados ao sistema de entretenimento, proporcionando a iluminação correta para cada caso, como : assistir a um filme no telão, ouvir música, dentre outros. Existem vários tipos de sistemas de iluminação, sendo o mais simples chamado de sistema powerline, ou X-10, o qual utiliza a própria rede elétrica para acionar pontos de iluminação e tomadas. Para tanto, utiliza uma tomada especial, que substitui as tomadas convencionais, ou um módulo externo que é plugado às tomadas. Nesse sistema, cada módulo recebe um endereço digital que será utilizado pelos controladores para identificar cada um dos módulos emitindo para eles os sinais  de controle necessários. Sistemas de iluminação mais sofisticados podem incluir ainda timers ou sensores de luz solar, permitindo que as lâmpadas sejam acesas conforme um horário programado ou quando a luz solar for insuficiente. 2.2.4. HOME-OFFICE O home-office se configura na prática de trabalhar em casa, tendo como suporte um potencial escritório na residência a fim de realizar, no todo ou em parte, as tarefas do trabalho sem a necessidade de deslocar-se até o escritório da empresa. Atualmente, utiliza-se o termo “teletrabalho” (teleworking) para denominar esse tipo de atividade. Nesse sentido, se insere a criação de uma rede doméstica, integrando serviços de telefonia e redes, interconectadas com redes externas para o recebimento de serviços como Internet, TV a cabo e telefone, bem como proporcionando uma infra-estrutura adequada, interligando computadores, impressoras, aparelhos de fax, telefone, dentreoutros. Para isso, existem novas tecnologias em desenvolvimento e sendo aperfeiçoadas, como a PLC (Power Line Communication), VoIP (Voz sobre IP), dentre outras. 2.2.5. CLIMATIZAÇÃO Esse sistemas deve proporcionar o controle da climatização do ambiente (aquecedores e condicionadores de ar) através de comandos integrados ao sistemas de comando central. Dessa forma, deve possibilitar o acionamento ou desligamento automático desses equipamentos também de maneira programada em horários definidos e, até mesmo, permitir seu controle remotamente através da própria Internet ou do celular. 2.2.6. CONTROLE DE PORTAS E CORTINAS O objetivo desse sistema é proporcionar conforto e comodidade ao usuário, permitindo a utilização de funções como o acionamento remoto para abertura e fechamento de cortinas, persianas e portas. Além disso, a integração desse sistema ao controle central pode ainda possibilitar a detecção de janelas ou portas abertas durante a ausência do proprietário na residência, informando-o o acontecido por meio do celular com o envio de imagens do local garantindo também questões de segurança. 2.2.7. UTILIDADES Aqui podemos citar a automatização de diversas atividades rotineiras de uma residência, como: acionamento de bombas e limpeza da piscina e caixa d'água, controle de sauna, irrigação automática do jardim, sistemas de aspiração central à vvácuo, monitoramento de medições (água e gás), dentre outras aplicações. 2.3. O PROJETO INTEGRADOR A constante evolução tecnológica, bem como o crescente aumento nas exigências dos consumidores demandam profundas mudanças no tratamento dos projeto de instalações elétricas dentro do novo paradigma residencial. Apesar de o ritmo de adoção dessas novas abordagens acontecer normalmente de maneira lenta, já verificamos uma imposição, pela necessidade, da aplicação dessas mudanças no cenário da indústria imobiliária [5]. Não podemos deixar de ressaltar a enorme importância do lado formal e normativo do projeto de instalações elétricas, tal qual conhecemos nos dias de hoje. Entretanto, nos últimos anos, a forma desse projeto sofreu poucas alterações nos últimos anos , não se mostrando suficiente para o cenário em que nos encontramos atualmente. “Fazer os cálculos de carga elétrica, para dimensionamento e aprovação da entrada de energia, cuidar da proteção dos circuitos, elaborar o melhor encaminhamento da fiação em função de determinada arquitetura, tudo isso responde pelo formalismo de um projeto convencional. No entanto, as exigências de um imóvel moderno vão muito além.” [5] Deve-se então observar que no âmbito da Automação Residencial, as exigências dos imóveis modernos estão muito mais além, constituindo-se de sistemas de segurança, telecomunicações, entretenimento, dentre outros já citados nas seções anteriores, que devem ser idealizados e projetados visando sua integração. Dessa forma, é notória a dependências desses sistemas com relação à instalação elétrica, tanto com relação à sua alimentação, como também pelo surgimento de novas interfaces, obrigando o projetista a desenvolver uma visão sistêmica e integrada para que possa garantir uma solução otimizada [5]. Além disso, para que se tenha um bom aproveitamento dos recursos empregados nesse novo projeto, deve-se levar em consideração a escalabilidade do sistema, prevendo e permitindo futuras expansões da rede, com a adição de novos equipamentos e atualização de aplicações e softwares. O projetista, então, deve conhecer bem as diversas tecnologias existentes, de modo a elaborar o ambiente adequado para cada caso. [1] As soluções irão variar desde a implementação em obras de uma casa em construção ou em casas já construídas, podendo-se, por exemplo, ser preferível a utilização de sistemas cabeados, normalmente mais baratos, no primeiro caso, enquanto no segundo, a utilização de dispositivos sem fio seja preferível, evitando reformas na estrutura já existente. [1] Segundo OLIVEIRA [1], “Nos Estados Unidos, acredita-se que o investimento em sistemas de automação residencial corresponda em média a 10% do custo total da obra, com um retorno em médio prazo na forma de racionalização dos serviços de manutenção e economia nos gastos com energia, água e gás, na ordem de 30%.” [1] Devemos ainda considerar que no ambiente doméstico são necessárias interfaces e sistemas muito amigáveis, simples de manusear e flexíveis para se ajustarem às necessidades dos usuários. Isso aumenta o grau de dificuldade da implementação de sistemas residenciais, uma vez que sua concepção traz essa variável subjetiva adicional, evidenciada na relação do usuário com a tecnologia [5]. Podemos entender o fluxo de projeto integrado para uma residência elucidando sua relação com os chamados projetos básicos, os quais geram projetos específicos, que num ambiente de automação residencial, devem estar integrados, conforme ilustra a figura abaixo:O projeto de automação tratado no diagrama acima consiste na integração dos demais projetos, sendo tal questão tratada no mercado comumente dessa maneira. Assim, percebe-se que o projeto de integração somente deve ser iniciado após a definição dos demais projetos específicos, havendo, entretando, uma realimentação ocasionada pela solicitação, pelo projetista de automação, de adição de novos complementos e mudanças necessárias nos conceitos inicalmente estabelecidos [5]. De acordo com MURATORI [5], as fases de um projeto integrado podem ser enumeradas como segue: 1. Desenho da infra-estrutura: distribuição e dimensionamento de conduítes, caixas de passagem, quadros de distribuição e demais conexões entre os sistemas; 2. Compatibilização: eliminação de sobreposições ou redundâncias relativas aos aspectos dos diversos sistemas envolvidos no projeto integrado; 3. Detalhamento da fiação e cabeamento: especificação das características técnicas do cabeamento especial necessário ao projeto; 4. Planilhas de cargas automatizadas: listagem dos equipamentos e itens que serão incluídos na “automação” do imóvel, para um correto dimensionamento do sistema de automação e seus acessórios; 5. Especificação de equipamentos: os equipamentos locados no projeto, bem como as características técnicas e especificações gerais desses equipamentos, devem ser listados no memorial descritivo que acompanha o projeto;6. Detalhamento das funcionalidades: descrição das funções executadas pelos equipamentos escolhidos, funcionando como “manual do usuário” para consultas e manutenção futura do sistema; 7. Programação: muitas vezes não é atribuição do projetista, podendo ser delegada a um profisisonal mais familiarizado com determinados equipamentos. Nas seções seguintes, abordaremos alguns aspectos importantes que estão sendo incorporados aos novos projetos. 2.3.1. TOPOLOGIA DA INSTALAÇÃO Como se trata de um sistema onde os componentes estão integrados de modo a operar em conjunto, nem sempre tais equipamentos ou sistemas apresentam os mesmos requisitos de topologia e meio físico. Assim, deve ser levada em consideração a escolha de uma topologia suficientemente flexível para que ela possa agregar outras topologias por meio de simples remanejamentos de cordões de manobra e tipos de cabos que possam vir a ser utilizados por certas aplicações mais exigentes em termos de largura de banda [9]. Tendo utilizado convencionalmente um conceito de anel, a topologia de uma instalação residencial está migrando para um conceito de estrela, seguindo às tendências do conceito de rede já habitual no mundo corporativo. Essa maneira de dispoição da instalação utiliza um nó central, onde estão agrupados os serviços de dados, voz e imagem do imóvel. Desse modo, a central recebe os serviços das concessionárias e, por meio do cabeamento apropriado, distribui os sinais entre os aposentos através de ligações ponto-a-ponto [5]. Essa configuração proporciona a maior flexibilidade na configuração e uso dos serviços proporcionando maior facilidade na expansão dos sistemas, permitindo que outras topologias possam ser empregadas a partir dela. Isso mostra-se necessário quando notamos, por exemplo, que a rede de computadores da residência geralmente emprega uma topologia em estrela, enquanto alguns circuitos de sensoriamento e controle utilizam topologias em barramento ou anel. A figura a seguir ilustra os diferentes tipos de topologias físicas utilizadas em sistemas de automação residencial [5, 9]: Figura 3 - Topologias de distribuição de sinais elétricos em sistemas de automação residencial. [9]Pode-se perceber que a adoção dessa nova topologia, ocasiona uma significativa mudança na distribuição elétrica, sendo necessário a realização de uma redistribuição de toda a fiação da casa, já que os aparatos elétricos e de iluminação agora estarão sob o comando de uma central de automação. Com a nova configuração, os chamados “retornos”, que permitem o controle de diversas funções da casa, deverão ser levados ao quadro central de automação, de onde a instalação elétrica da residência será controlada por software [5]. 2.3.2. INFRA-ESTRUTURA A implementação de um projeto de automação residencial pressupõe uma infraestrutura de cabeamento capaz de atender às necessidades mencionadas anteriormente ao longo desse trabalho. Para tanto, alguns fabricantes estão trabalhando no lançamento de produtos que permitam o envio de sinais de controle aos dispositivos da casa, bem como a transmissão de dados entre computadores através da própria rede elétrica. Nesse sentido atuam as tecnologias X-10 e PLC, sendo a primeira um protocolo de comando remoto designado para comunicações entre transmissores e receptores X- 10. Enquanto a segunda é utilizada para transmissões de longa distância entre computadores como, por exemplo, permitir o acesso à Internet através da rede elétrica [1]. Apesar das vantagens com relação à utilização da infra-estrutura da rede de distribuição elétrica para a transmissão de dados, como baixo custo e, no caso de residências já construídas, o fato de se evitar a realização de reformas. Tais tecnologias possuem baixas taxas de transmissão quando comparadas a outras, como as redes telefônica e sem fio [2]. Uma outra solução para a implementação da infra-estrutura no projeto de automação residencial se constitui da utilização de sistemas de cabeamento estruturado no projeto. Tais sistemas de cabeamento embasam-se em padrões e normas, permitindo a utilização de um único meio físico comum, adequadamente organizado, para o transporte de sinais de TV, telefonia, Internet e compartilhamento de dados e recursos em geral [2]. As principais normas relacionadas ao projeto de cabeamento estruturado são: • Norma ANSI/TIA/EIA 570-A. (Padrão para cabeamento residencial de telecomunicações); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.1. (Requerimentos gerais do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2. (Componentes UTP do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3. (Componentes ópticos do cabeamento estruturado); • Norma ISO/IEC 11801. (Especificações de sistemas de cabeamento estruturado) • Norma Técnica NBR 14565. ABNT. (Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada). A figura a seguir, adaptada de MURATORI [5], ilustra diferenças entre um processo elétrico convencional, um projeto feito exclusivamente para automação e, por último, o chamado projeto híbrido, que permite uma implantação parcial da automação, ou ainda a implantação futura sem necessidades de intervenção na estrutura física do telecomunicações); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.1. (Requerimentos gerais do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2. (Componentes UTP do cabeamento estruturado); • Norma ANSI/TIA/EIA 568-B.3. (Componentes ópticos do cabeamento estruturado); • Norma ISO/IEC 11801. (Especificações de sistemas de cabeamento estruturado) • Norma Técnica NBR 14565. ABNT. (Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada). A figura a seguir, adaptada de MURATORI [5], ilustra diferenças entre um processo elétrico convencional, um projeto feito exclusivamente para automação e, por último, o chamado projeto híbrido, que permite uma implantação parcial da automação, ou ainda a implantação futura sem necessidades de intervenção na estrutura física do imóvel. Figura 4 - Diferenças entre Instalação elétrica convencional, automatizada e híbrida. [5] Uma notável diferença verifica-se no fato de o interruptor convencional ter sido substituído pelo pulsador, que transmitirá informação em pulsos (pré-codificados ou não) através de um cabeamento lógico até a central de comando, que está localizada no quadro de automação [5]. Uma interessante alternativa de menor custo, embora de desempenho inferior,vem sendo empregada por profissionais da área nos casos em que a utilização de um sistema automatizado apresenta um custo final de implantação que o inviabiliza. Essa alternativa se constitui na utilização de relés de impulso ou telerruptores no lugar da central de automação. Esse tipo de solução permite que, caso se viabilize a utilização da central de comando, a infra-estrutura empregada já esteja pronta para receber tal central [5]. 3. CONCLUSÃO A automação residencial se apresenta na atualidade como uma revolução nos ambientes domésticos por incorporar esse novo conceito de integração entre os diversos equipamentos e dispositivos de uma casa numa única central de comando. Apesar do ceticismo que ainda existe por parte dos consumidores, pode-se perceber que cada vez mais a sociedade e usuários demandam por soluções de automação em suas residências com vistas à automatização de pequenas tarefas diárias e repetitivas, aumento da segurança e entretenimento. Dessa forma, percebe-se aí um crescente mercado consumidor, que ainda encontra-se dando passo iniciais aqui no Brasil. Mas a dificuldade de implantarem-se tais sistemas não se configura somente em questões de mercado. A própria heterogeneidade dos equipamentos envolvidos, cada um utilizando diferentes padrões, se mostra um fator que contribui para a complexidade desses sistemas, que demandam projetos flexíveis, bem como a compreensão, por parte do projetista, de uma vasta gama de diferentes tecnologias. Com isso, podemos concluir que a automação residencial se configura num desafio do presente, devendo prover ao usuário interfaces amigáveis e descomplicadas, como também disponibilizar a informação e possibilidade de controle da residência a partir de qualquer lugar, através da Internet, de modo a utilizar a eletrônica como “plano de fundo” para colocar em primeiro plano a sociabilidade e bem-estar do usuário.